segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Carvalhal



quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Entretanto, estive aqui

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Ano Novo, Vida Nova

Com os agradecimentos pela cara lavada, agora Minima Blue, a Douglas Bowman.
En hommage à Maxima Blue, sempre presente, mesmo sem os telefonemas a meio do dia.


Já disseste à tua mãe que, quando ela deixava o telefone com cadeado, ligavas à mesma, batendo nos pinos do descanso, a um ritmo louco, seis vezes, depois nove vezes, depois uma vez, depois dez vezes, depois oito vezes e, por fim, nove vezes e que ela sempre pagou as contas censurando-se em vez de a ti?

A morte da Empatia


Afinal, a empatia ( segundo Hoffman (1981), a resposta afetiva vicária a outras pessoas, ou seja, uma resposta afetiva apropriada à situação de outra pessoa, e não à própria situação), está relacionada com o tamanho do córtex insular anterior ou do córtex cingulado anterior, já não sei nem quero saber.

Aqui jazem duas crenças: a de que o tamanho não interessa e a de que a característica com que me reconhecia alguma qualidade implícita me era devida.

Memória Recente temperada com Espuma de Memória Reconstruída em cama de recalcamento




Tenho a ideia de que esta imagem andava lá por casa, no PREC. E que sonhei que era a criança da foto, tal era o meu desejo de ter participado na revolução.
A descer a avenida no 34º aniversário, a carregar de conteúdo, qual usb ou donwload na prole antes do 9º e do 6º (respectivamente, claro está), fica a pergunta, em modo de introito à manifestação anarca que se seguiria(contra o uso da força policial ou, em abordagem speaker's corner: why can a policeman hold a gun and I can't?) de outro miúdo de 5 anos, joão de seu nome, esse sim o verdadeiro revolucionário: oh mãe, o que é que está aqui a fazer a polícia? E, depois, perante uma explicação genérica sobre a necessidade de conter ajuntamentos, a outra, a mortalmente mordaz, depois da constação de que se tratava do corpo de intervenção: então porque é que são dos polícias maus?

às vezes, uma imagem vale mais que mil passos numa manifestação pela Liberdade. 25 de Abril sempre. Para mim serás sempre uma pichagem em Campolide.

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

I couldn't stand another hour in daylight

Algumas recordações são ridículas, outras menos.

Da Secundária (é mesmo assim que lhe chamamos, just Secundária), a gravar poesia de Helberto Helder em cima de Debussy para serem ouvidos, ambos os dois, concomitantemente com um espectáculo misto de dança clássica e moderna coreografado pela aluna que haveria de ser candidata, deisuludida, a miss, que era também a leading dancer. Gravação efectuada na sala de um qualquer prédio da Amadora, com aparelhagens encrustradas em armários folheados a madeira e de puxadores dourados com retorcidos, onde morava o tio da leading dancer, também ele pato bravo, como o pai da dita.

Da Secundária, com um fantástico grupo, a representar numa peça encenada pela Ferrari, em que personagens da vida contemporânea - rezam memórias mais lúcidas que uma deles era o Sting -se cruzavam com filósofos com nome de primeiro ministro num apelo à solidariedade intergeracional ou de como o o texto cede, sem hesitação, ao prazer de lá ter estado.

O meu primeiro autógrafo foi arranjado pelo meu pai, acabadinho de chegar de um congresso de medicina do desporto. O signatário era o Sheu.
O segundo, outro autógrafo arranjado pelo meu pai, do Paulo Futre: quando lho pedimos, os três irmãos, íamos no carro a passar junto à ribeira - hoje museu da ciência em Sintra - e cada vez que passo lá lembro-me disso.
Depois, seguiram-se autografos vários, do Carlos Xavier, do Bela Katzirz, grande frango com uma mão que ocupava a cabeça inteira dos meus irmãos, da Suzanne Vega em Cascais, do William Douglas Umia Menezes, já retirado, no Jamor, da Susan Sarandon no aeroporto de MAdrid, em escala para NYC em honeymoon, do Bret Easton Ellis na Barnes & Nobles do Soho, do Zico junto ao Central Park, do Paul Auster em Lisboa, no Monumental, do Paul Auster em Lisboa, na Culturgest - estes todos arranjados por mim, in persona.
O mais recente, para já, Oller Gunar Solskaer, ex-mestre da desmarcação e agora treinador de avançados do Manchester: 4ª feira, 20 de Setembro de 2007, em Alvalade. Ficou confiado ao meu irmão mais novo.

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Six feet Under






Haverá pensamento mais maníaco, ou mais depressivo, ou mais maníaco-depressivo do que imaginar o seu próprio funeral e marcar faltas e presenças, faltas de material e de decoro?