quinta-feira, 24 de maio de 2007

Mónica e Zé (mas take 2)

Final da Champions (parabéns, Maldini) em casa da Mónica e do Zé, ouvindo-os falar do mais recente membro da família e das suas manias e feitios, da forma como descarrega a pressão, dos necessários cuidados, no manuseio e transporte, dos barulhos que faz de noite, da dificuldade que é sair de casa para beber uma imperial em qualquer lado, das especiais cautelas que nasceram - também agora - na escolha da casa de férias, que não pode ser demasiado quente, da quase impossibilidade de beberem um bom vinho, e, last but not least, da necessidade de aquele novo ser ser encarado de frente, sem medos, e passado para os braços dos amigos, sem receios e com o altruísmo de quem gerou uma vida.

O bebé não chora, mas tira as melhores imperiais do mundo.

Regresso em Diabinho

O meu F. regressa a casa, depois da mais prolongada ausência (três dias, duas noites) em acantonamento escolar, com os seus.

Cabeça cheia de estórias para contar e de uma nova personagem, o Diabo.

Fujo, como o Diabo da cruz, da resposta à inevitável:

-"Pai, o Diabo existe?" e

devolvo com o pedagogicamente aprovado

- "o que é que TU achas?"

obtendo em resposta

- "O meu coração acha que sim e o meu cérebro acha que não".

Salto para medos:

- "que são lutas entre o coração e o cérebro".

Remata:

- "o cérebro do Vasco está a ganhar ao coração, que o Vasco já conseguiu fazer uma festinha ao cão do acantonamento, o Tejo".