Caminhadas na praia, iPod no bolso, a areia lisa, sem pegadas, os calções perto da cabana do pescador e o banho solitário. O mesmo passeio repetido a 4, com os putos entregues ao improvável trio formado pelos pais do filhinho da mamã e a mamã da filhinha do papá.
O "lanchinho" na esplanada, até às 10 da noite, seguido de um potentíssimo digestivo, de seu nome "tiro-e-queda", servido pelo ansiado Dinis, de olhos raiados de tanto tiro, numa garrafa de "fervorosa" que invejámos e que ele reteve "por tradição da casa" e, depois -mas só para os mais duros - um shotzinho de "tiro e tomba".
Tomba dos putos, com Harry Potter (assim, com H aspirado)seguido de Queda e Tomba, a 4, no sofá.
E, já de regresso, o improvável encontro com o F., daquelas pessoas que, nem que fosse só pela beleza, seria sempre um prazer rever.
terça-feira, 26 de julho de 2005
A nossa razão de ser
embasbacado com o hurricane M., perplexo e imóvel perante o seu poder de conquistar o mundo e de o mudar, devo ter libertado um olhar resignado que levou o enfezado pescador/ cozinheiro a
a dizer-me
(mas só depois da confissão "que não tinha família, porque aquilo de que ele gostava,
MESMO
era de cozinhar"):
"é assim que nós vemos a nossa razão de ser"
e,
enquanto eu ainda meditava, agarrado ao sentido mais literal da expressão,
a explicar-me
que somos assim porque os nossos pais se empenharam em nós.
a dizer-me
(mas só depois da confissão "que não tinha família, porque aquilo de que ele gostava,
MESMO
era de cozinhar"):
"é assim que nós vemos a nossa razão de ser"
e,
enquanto eu ainda meditava, agarrado ao sentido mais literal da expressão,
a explicar-me
que somos assim porque os nossos pais se empenharam em nós.
Férias repartidas
Na verdade - como diria a X., do alto dos seus 5 anos acabados de fazer -, para além da evidente agregação de fins de semana, as férias repartidas trazem consigo o prazer dos regressos e, com um pequeno intervalo quase lúcido para trabalhar (pouco) a fantástica antecipação do prazer de reentrar de férias.