quarta-feira, 30 de março de 2005

Double decker bus

Com agradecimento à J. por me ter trazido esta memória do back of my mind: não há nada como andar no banco da frente do piso de cima do double decker bus e, num dos lados, sentir o avanço para as àrvores e para os prédios, a fazer as curvas.

Shangri-la

De visita ao meu amigo Irene (sim, Irene, mas calculo que não se escreva assim) fico na sua companhia ao balcão, bebendo cerveja nacional num copo de metal que mandou "vir da ìndia, gravado e tudo, por 12 cêntimos cada", e assisto - passivo, cauteloso - aos sucessivos shots com que brindam cada uma das suas visitas de ocasião, os vizinhos dos bares que cravam moedas ou garrafas.
Sugiro que afixem - a ideia vem-me dos olhos deles - um letreiro com a proibição de mais de 15 visitas por noite.
O écran gigante passa telediscos indianos - feitos em Londres - e é o barman de metro e meio, de nome Sonu (esse eu sei, que o tem tatuado no braço direito) que escolhe as faixas do dvd, de que me vai traduzindo os refrões.
O Sonu não chega à parte de cima do balcão, aquela onde os copos são pendurados de cabeça para baixo, mas sempre sem falar e sempre sem parar de trabalhar, faz sinal ao outro barman - numa terminologia anglo-saxónica muito em voga, o barman senior - que, impávido, se aproxima profissionalmente e completa o Sonu em 30 centímetros.
O barman senior, ao fim de duas horas de copos conjuntos, tratava-me por senhor e, à minha pergunta respondeu:"chamo-me greenwich, senhor, greenwich como o meridiano"

Tributo à P.

e à forma com que, na sua serenidade, discorre - para me dar o conforto de um par - sobre a ânsia de adormecer o último (em casa dela, é a última) e de mergulhar no sofá.

"The title focuses - sweeping in its language from avant-guarde to down home - on a family moment. In this instance, we arrive when children are resisting going to sleep. They are running around and making noise in an attempt to cram all of the possible happiness into those last minutes before, as ordered, they must become horizontal and still until the next morning.
The time of sleep arrives through a process. It begins with calming the children down, getting them into pajamas, and making sure their teeth brushed. As usual, they pretend as long as they can that they either didn't understand what was asked of them or that, if they are given just one more minute, they can finish what they are doing and, then, get right to bed. When they can no longer hold off getting ready for bed, they face the blues of playtime ending and begin thinking of a way to get that blues off of them.
Once the parents get them between the sheets and put the pillows in place, the children come up with a solution to the blues. The parents will have to become storytellers. They have to entertain the children with one kind of fantastic tale after another until a smooth story about something sweet and beautiful is delivered in both a soft voice and enough whispers to take the kids over the brim into that place where sleep has been waiting for them.
At this victorious point, that happiness rises up from the world of the children and inhabits the parents.It sneaks up on them but never catches them off guard because the parents have been waiting for that special happiness. In the virgin quiet of the night, their time has arrived. A joy no child ever experiences is upon them. It is the joy of romance. It is another bedtime story, one of the fairy tales that adults love to hear over and over, and to play their parts in whenever they get a chance, solely because romance provides the mask of magic that allows men and women to enter a sweltering and tender dreamland while wide awake."

Stanley Crouch sobre "the magic hour", do album de Wynton Marsalis com o mesmo nome.

terça-feira, 29 de março de 2005

Shortcuts

Entro no Bartis e o M. pergunta: "quantas pessoas?"
Respondo que estou sozinho e ele diz-me para me sentar no bar, que era o mesmo o que eu queria ouvir.

Saio da porta, viro à direita, subo em direcção ao MahJong, e, a contra luz, a rapariga (que palavra é esta, que não a consigo substituir?!), de bandeja de vime à cintura, presa pelo braço esquerdo, com uma delicadeza firme que cuidava maternalmente do objecto carregado que, vim a saber, eram ameixas recheadas que a varina tinha acabado de fazer, em casa, e com as quais ia, agora, brindar os passeantes a troco de um euro. A ameixa era intragável.


Entro na caixa geral de depósitos da calçada do combro, rumo ao Incógnito, e atrás de mim, um homem pequeno ostenta orgulhosamente uma T.shirt branca com letras vermelhas

"I AM THE DOOR"

Rio e digo: "porquê?, vais ter de me explicar o que é que isso quer dizer".
Ri e responde: "pois, na altura fazia sentido, que fui porteiro numa festa organizada pela minha melhor amiga. Agora, já não sei"

Requisitos Profissionais

F.:"Pai, para ser advogado é preciso ir ao futebol?"

segunda-feira, 28 de março de 2005

The icing on the cake

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compulsividade

A somar a 3 discos de jazz e a um de new order, tudo na Sexta, em raide compulsivo de visa em punho, complementado, às 10 da noite de Domingo, com o M. de pistola em punho, noutro raide compulsivo em busca do mini iPod em que haverei de converter as amêndoas da páscoa dos meus pais.


auto retrato com regresso ao passado Posted by Hello

quarta-feira, 23 de março de 2005

Dê-me do meu lote, por favor

Sento-me na sala e oiço a minha tia dizer que, hoje, prefere o café delta. A minha tia sempre teve um café preferido e chegou a fazer uma família de 10 pessoas mudar de esplanada para beber o café que ela tinha, ao tempo, adoptado: o buondi.
Contam-me, que antes, tinha sido o nicola, mesmo na nicola, e que só podia ser na nicola.
Soube hoje que o meu avô materno "sabia fazer lotes, diferentes, para as várias ocasiões e momentos", mas que a minha tia, "lamentavelmente", segundo ela, "não os escreveu".
A minha tia habituou-se com a sogra a moer o café antes de o beber. E resistia às caixas, moendo apenas a dose estritamente necessária aos convivas que convidadara a desfrutar do verdadeiro ouro negro.
O J., um amigo da família, prefere o chá; mas ainda hoje não resiste a comprar um específico lote, numa específica loja da especialidade. O lote foi named after uma tia dele, que o inventou, há muitos anos. A loja em causa decidiu manter a combinação (que ignoro) e, em tributo à sua autora, chamou-lhe lote Brízida Cannas. Hoje, a Brízida Cannas entra em casa de pessoas que não a conheceram, que não conhecem a origem da história, com o mesmo requinte com que, nos anos 30, entrava na loja e de luvas e sombrinha, pedia: "do meu, por favor, do meu."

Recuerdo

A ora estilosa sushi, ao tempo estendida no chão da sala, numa carpete muito 70's, de pelo alto e branco, de calças cinzentas e sapatos "de tipo francês", acompanhada de sua cadelinha poodle de nome Natcha que se confundia com o tapete, ouvindo supertramp e oferecendo-se para me fritar umas iscas; a consulta do horário escolar, vestido de fato de treino azul "Le Coq Sportif", que eu adorava, calçado de ténis, acompanhado pelo meu cão - o rusty james, todo inspirado no filme que vira, acompanhado pelo meu pai, no Apolo 70.

Hoje, tatoos, no dogs nor other pets, turbinas e mota; calças e chinelas, camiseta, que as t-shirts deixou-as em Lisboa. Nota 8 em estilo modern cool.
Hoje, fato cinzento, camisa azul clara, gravata azul escura. Nota 8 em estilo executive.

O Carro mais bonito do mundo

é o meu, de manhã, com o F. numa janela, o M. na outra, ambos a fazerem bolas de sabão que eu vejo nos retrovisores.

segunda-feira, 21 de março de 2005

6 milhões de hipócritas, por um dia

Tal qual o recebi, de uma benfiquista, que na ânsia de ter o título que busca - e que se arrisca a ganhar, sem saber ler nem escrever - se faz de minha amiguinha, para que o Sporting hoje ganhe ao Porto:

"Hoje, mas só hoje, estou a torcer por vocês.
Boa sorte."


São tão nojentos como os Sportinguistas que, de tão anti benfiquistas, querem que o Sporting perca.

sábado, 19 de março de 2005

Auderyutuburn

sexta-feira, 18 de março de 2005


By appointment of his Majesty, the king of left foot, aka Mr. Burck

Leges Artis

O perfeccionismo dos roupeiros do Sporting foi ontem levado ao extremo. Jogadores entram, enfileirados, com os vincos - os vincos certeiros, rigorosos, infalíveis - bem marcados nas camisolas. Um departamento inteiro tinha passado uma tarde inteira a passar a ferro e a dispor, no balneário, em frente a cada um dos cacifos, as camisolas que os jogadores (uns mais que outros, mas parece que é mesmo assim) haveriam de trocar ao intervalo por outras, outra vez imaculadas e vincadas.
A cereja em cima do bolo apresentou-se a meio do jogo, quando o puto - que maravilha, puto, g'anda jogador que vais ser - faz sinal ao banco que precisa de uma bota nova, que a outra estava a dar sinais de erosão. Sai disparado o Paulinho, desce a escada e, minutos depois, sobe o outro roupeiro - que este não tem nome, que o Paulinho é o Paulinho, que já ouviu um estádio inteiro a entoar o seu nome, com a cara projectada, em lágrimas, no "megascreem", como diriam os meus amigos dirigentes do rival da segunda circular - e o puto sai de campo, o mais rápido possível, doido por voltar ao campo e voltar a poder correr, agora bem calçado.
Mas o roupeiro trazia uma surpresa: "que prazer é prazer, cognac é cognac, trabalho é trabalho, que eu sou um profissional, claro que os atacadores têm de vir atacados, senão até podiam dizer que eu não faço bem o meu trabalho. Se o gajo precisasse de uma camisa para entrar em campo, eu traria a camisa toda abotoadinha; se precisasse de uns calções, os cordões viriam atadinhos com aqueles nós triplos que aprendi com o roupeiro do Milan e que os jogadores gostam imenso, porque não ficam nús nos cantos; é que a mim pagam-me para cuidar da roupa e não para a trazer toda aberta, que isso seria um desleixo e depois seria expulso do sindicato"

quarta-feira, 16 de março de 2005

A Torre - publicado um ano depois

Há uns meses, comentei com a Sofia que, quando vou o levar o Francisco à escola, me apetece lá ficar, com a Patrícia, a Laurinha, o João e o António Santos e todos os outros e esquecer o escritório, as reuniões, os clientes.

Na 2ª feira passada (1º dia de férias da Páscoa) comentei com a Sofia que “não me apetecia nada esta semana”. E ela, com aquela rapidez que lhe é típica, provocou: “claro, falta-te o incentivo matinal”. Ainda hesitei mas, depois, só sorrimos.

Era verdade.

Tenho pensado muito porque razão me sinto assim, com e na Torre.

Hoje, olhei para o frigorífico e lá estava, como sempre, o recado da Patrícia sobre o “aterrador” (temo-nos esforçado, não temos?) horário da ginástica.

E foi ao ler o recado – ou antes, ao ver o recado – que percebi.
O recado é uma fotocópia de um recado escrito à mão pela Patrícia mas tem, no canto superior direito e escrito à mão e a tinta, o nome do Francisco.

E foi aí que me lembrei dos recados, escritos e entitulados de “circular nº 256/2003” que sei serem distribuídos noutros colégios, em envelopes em branco, pelo contínuo da entrada, na sua impecável farda azul.

E também me lembrei que, na Torre não há senhoras da entrada, nem senhores da carrinha, nem senhoras da limpeza, mas apenas pessoas e nomes.


E da Anita ao tempo na sua veste de directora pedagógica quando nos recebeu e encantou, a mim e à Sofia, quando nós andávamos, ridículos, a “estudar o mercado”.

E da Sofia – em boa hora, o teu dogmatismo – ao dizer: “o Francisco vai para a Torre”.

E da Inês Leão: foi tão bom testar as suas convicções para fortalecer as minhas.

E da Anita, já na sua veste de Anita, a fazer-nos adeus, a mim e ao Francisco, nós no carro e ela à chuva, num dia em que o Francisco me pediu para esperar, dizendo: “pai, deixa a Anita sair do carro para dizermos adeus”. Como será que ela percebeu? Terá ouvido o seu nome?
E então, pensei na intimidade – extensão da nossa casa, extensão de nós – partilhada na Torre. É esse o seu segredo, creio.

Coisas que (quase) faríamos por 20 euros

segunda-feira, 14 de março de 2005

(RTP) Memória

São duas da manhã e finjo que acordo para (re)(re)adormecer um deles - para dizer a verdade, não me lembro de qual.

regresso e a tv mostra uma revolucionária tranquila, discorrendo sobre a nacionalização do hospital de santa cruz.

reconheço-lhe a cara e a tranquilidade de sempre, e,

como que acordando dum sonho, digo:

"mãe?!"

sexta-feira, 11 de março de 2005

Taxi Driver - take 1

Entro e, de chofre, pergunto:

"para que serve esse espelho pequenino?"

resposta:

"é o espelho maroto, é do meu colega, mas ainda há pouco entrou uma senhora e não serve para nada"

contra resposta:

"mas o que interessa, se calhar, é só a fantasia..."

as alegrias do irmão mais velho

estórias sem coincidência temporal:

T., sobre a irmã: "Pai, já sei o que é que podemos fazer agora que a mãe não está - podemos por a X. no lixo!"

T., acordando com cara de deleite: "Mãe, acordei de um sonho tão bom - estava em casa da avó e a M. já tinha morrido!"

F., com carinha de anjo: "Mãe, sabes o que é que eu pedia se viesse aqui uma fada? Para nunca mais ver o M."

quinta-feira, 10 de março de 2005

és uma nódoa

Há algo mais humilhante que, a caminho de uma garfada, ser obrigado a ir buscar o material transportado à - até então - imaculada camisa branca?

Que mal fiz eu a Deus - Take 1

Sábado de manhã, ginástica do M.
Pulo para me deitar no colchão e o M. corresponde, mostrando estar à altura e deita-se sobre mim, aninhando-se no meu peito.
É seguido por D., miúda da sua idade, que lhe imita o gesto.
Ficamos, imóveis, um minuto, com os miúdos com as caras no meu peito, a olharem um para o outro.
Levantamo-nos e a mãe de D., a chorar, diz-me:
"sabe, ela fazia isso, aqui na ginástica, com o pai, que morreu há 6 meses."
Só me saíu: "mas espero que ela, apesar de tudo, tenha gostado, que tenha sido bom para ela."
E saí daquele filme, que não saíu de mim.

quarta-feira, 9 de março de 2005

tributo a Saldanha Sanches

os anfiteatros da FDL são lugares solenes.
(falo sobretudo da memória de um tempo frio)

hoje ou ontem, um desses anfiteatros - com aula a decorrer - foi invadido por alunos de megafone, apelando à união dos alunos em protesto contra decisões do Conselho Directivo.

sei que houve 3 almas corajosas que se levantaram e que - imagino - terão aguentado o frio do anfiteatro e da solidão, perante os olhares dos colegas de caneta em riste, prontos para continuar a tomar frenéticos apontamentos.

só que - sei - desta vez o professor era outro e era um que, depois de incentivar os alunos à participação, se recusou a continuar a aula para alunos que, naquele contexto, não se solidarizavam.

não faltarão - imagino - almas ofendidas,

- "que é injusta a privação das aulas"

- "não sei mesmo se não será inconstitucional, por violação do direito ao ensino" diz o aluno da primeira fila, ainda sentado e ainda de caneta triste em riste.

Aqui, de longe e no conforto de um gabinete, gostava de lá ter estado e de me ter levantado, espreitando os cadernos dos colegas da primeira fila para ler, a lápis azul "aula interrompida por acto de insubordinação discente apoiado por membro do pessoal docente".

(se bem que, se bem me conheço, era muito improvável - e não só por boas razões - que estivesse na sala)

terça-feira, 8 de março de 2005

My toe

Passei o dia de ontem a sentir o dedo grande do pé, o que não teria nada de extraordinário se eu tivesse pontapeado um armário a caminho da cama do M., no escuro nocturno do corredor ou se eu tivesse trocado o mindinho por aquele dedo e oferecido este em sacrifício para que o SCP fosse campeão, como prometia o G.

A situação também seria negligenciável se eu não estivesse naquela fase em que o corpo se faz notar e só suscita comentários complacentes do ortopedista, do género "você está gordo e mais velho, mas não tem nada nas costas"

Pensei o dia todo no significado imanente de sentir o corpo, de reconhecer a azia, de me proibir iguarias, de penar depois de atirar os meus sobrinho e filho mais velhos - os mais novos ainda posso - ao ar e de os deixar cair nos meus braços.

Interrompi os pensamentos no regresso a casa e ao despir-me, na casa de banho, na presença do F., chega o alívio: "Baia, Baia, o pai tem a meia rota".

segunda-feira, 7 de março de 2005


Blharghhh, que nojo. Posted by Hello

Ovo Kinder


Ando preocupado com o M. e a sua adição ao chocolate. Um ovo kinder por dia parece-me demais. Posted by Hello

sexta-feira, 4 de março de 2005


70 por 47 Posted by Hello

Tal qual o recebi:

"Caro(a) Advogado(a)
Depois do êxito das chancelas selo branco vimos agora apresentar a placa em pedra para advogados, para aplicação interior ou exterior (ver anexo)
Esta iniciativa só foi possível com o protocolo celebrado com o escultor/gravador Vasco Anselmo.Mestre na arte do tratamento da pedra Vasco Anselmo, propõe-lhe esta placa com 70*47 cm de área, 2cm de espessura e 15 kilos de peso, toda trabalhada em pedra tipo Moleanos.
Esta placa executada com toda a mestria dá ao seu escritório mais um toque de classe e requinte,com uma imponência emprestada pelo brilho e arte de um verdadeiro mestre,que executa com perfeição uma placa verdadeiramente personalizada em seu nome ou da
sua sociedade.

Certamente encontrará espaço no seu escritório,hall,sala de reuniões, sala de espera,no hall do seu prédio ou em outro local, espaço para colocar esta placa.
Poderá receber no seu escritório à cobrança (CTT Expresso) esta magnifica placa (com os respectivos acessórios de colocação) com o símbolo da Republica ao centro e com a Balança da justiça no canto inferior direito, 15 dias após a sua encomenda.
Caso tenha uma sugestão diferente e que pode passar pela inscrição de outros caracteres incluindo o seu logotipo não hesite em contactar-nos, pois executaremos uma maqueta(sem quaisquer custos) e enviaremos por email para sua apreciação.
Para encomendar bastará indicar o seu nome profissional e o numero da cédula, numero de contribuinte e ainda se pretende placa interior ou exterior (traz já os quatro orificios feitos, para a colocação).
O preço
312 Euros para o Continente (c/ Iva incluido e todas as despesas de envio e cobrança)
375 Euros para as Ilhas (c/ Iva incluido e todas as despesas de envio e cobrança)"

De sorriso parvo

fiquei quando vi a M., na escola, a dar as mãos e a olhar para o F., com um olhar tão terno que não podia deixar de ser de amor.

quinta-feira, 3 de março de 2005

I've got to admit, it's getting better

"(deve-se falar das coisas que nos correm menos bem, mas não é justo que simultaneamente não se fale e elogie quando as coisas correm bem...sendo assim aqui vai...)



Estive no teu espelho e dei comigo numa célebre noite de 22 de Março de 2004, onde tive a honra e o " prazer" de ser o "escolhido", de acordar ás 6 da manhã e partilhar contigo o teu (nosso) mundo.

passou um ano...

e sinto e sei que te sentes melhor, mais tranquilo, mais confiante e menos ansioso.

Parabéns. Conseguiste. Estás mais feliz.(e eu também)

Sempre
M
"
(por email de hoje)