terça-feira, 31 de janeiro de 2006

highlight

segunda-feira, 23 de janeiro de 2006

Sorte

ou lá o que foi que eu tive,

porque em vez de ouvir o primeiro discurso do novo PR, fui graciosamente forçado a ler o Harry Potter, o que,

apesar de tudo,

(pelo que pude ver no resumo, cheio de bandeirinhas nacionais, Marias e Patrícias e netinhos de calçõezinhos)

é muito menos assustador !

(até para uma criança de 6 anos)

you're a fucking mustard !!!



deparo com o cartaz alusivo, caído, inclinado, tombado contra a parede num bar em que não fazia qualquer sentido - a não ser uma mera conexão formal, tipo país de origem - e vou, a 200Km/hora, muito "catalizado", para a mesa da sala em casa dos meus pais - jantar - e para as mãos do meu pai, colher de madeira das pequeninas, a tirar da lata com o rebordo enferrujado (parece que tem a ver com as educações do post-guerra) o pó e a misturá-lo com dois pingos de água (duas lágrimas) numa peça de porcelana azul, que nunca serviu para outra coisa e que hoje, apesar de ainda existir, não deve servir para nada.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2006

dúvida existencial

O árbitro tem mesmo de apitar 3 vezes, no fim do jogo?

quarta-feira, 18 de janeiro de 2006

rumores ex post

Consta - a little bird called Vassily told me - que a mãe do Freitas

- "mãe querida, mãe querida" -

afinal,

é mesmo tida por Deus.


O filho, esse, consta apenas que morreu.

terça-feira, 17 de janeiro de 2006

grandparental or professional expertise?

"Estes gatos são muito do agrado dos teus filhos, sobretudo do Baia, que
imita o gato a cheirar as flores...
Foi um gosto estar com eles: o Francisco, inteligente, atento, lindo, com
óptima memória, um desafio permanente ao nosso controlo emocional pelo seu
grau de exigência; o Baia afectuoso, alegre, também lindo, belo dançarino e
cantor, um pouco gritão quando contrariado. Requerem muita atenção, mas
também dão muito amor."

in memoriam

felizmente está vivo, mas se o Freitas, hoje toxicodependente em recuperação, podia dizer "que deus tem" sempre que se referia à senhora sua mãe (viva, embora triste, cada vez mais triste) eu também devo poder dizer isso, quase (arredondado por defeito, que começo a ter idade para isso) vinte anos depois, quando, improvavelmente, reencontro o Boto, o meu companheiro de todos os dias entre os 13 e os 15 e o poupo - porque a sua imperturbável, frígida e perfeita cara metade também estava à mesa de café - à lembrança de uma playboy com a Joan Collins e a Victoria Principal que devorávamos (fica, que assim é equívoco) quando estávamos sozinhos em minha casa em Benfica, aquela cujas paredes mudavam de cor, do verde ao tijolo, de quarto para quarto.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2006

(Re?) Inaugurações

Os pés da Leonor Farmhouse, colega de escola e Karaté do F., nas minhas mãos e, com a segurança de quem me mandou, noutro dia, fazer a barba para não a picar, a (re?!) constatação:

"tens as mãos tão quentinhas"

O regresso aos relvados, com uma novidade: o primeiro elogio em brasileiro, vindo do Lúcio, no seu ar de jogador do Boca Juniors no princípio dos anos 80:

"Boa, Goleiro!"